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Incentivo ao nomadismo digital fortalece qualidade de vida na Neon
A Neon realizou uma pesquisa para entender o melhor formato de trabalho para os seus colaboradores antes de adotar o modelo flexível, apontado como o ideal por 68% dos entrevistados.
A Neon, uma das principais fintechs unicórnio do país, investe no modelo flexível de trabalho a fim de proporcionar qualidade de vida aos seus colaboradores. O programa Neon em Todo Canto oferece aos Neowners a possibilidade de organizar a sua jornada diária e realizá-la a partir de qualquer lugar do Brasil ou do exterior.
A iniciativa casa com o perfil de talentos globais da empresa. Com sede em São Paulo, a companhia tem, hoje, mais de 400 funcionários residindo fora da capital paulista, em estados e regiões como Pernambuco, Amazônia, Paraná, entre outros, além de 34 profissionais que trabalham no exterior, sendo 16 pessoas somente nos EUA.
“Com o Neon em Todo Canto, a ida ao escritório se tornou opcional, a critério do colaborador. Para aqueles que precisam obrigatoriamente atuar presencialmente, oferecemos revezamento e plantões entre as equipes”, explica Roberta Valezio, Chefe de Recursos Humanos na Neon.
A Neon realizou uma pesquisa para entender o melhor formato de trabalho para os seus colaboradores antes de adotar o modelo flexível, apontado como o ideal por 68% dos entrevistados. Entre as suas vantagens, está a otimização do tempo, permitindo ao colaborador conciliar tarefas profissionais e compromissos pessoais.
Nomadismo digital entre os colaboradores
Desde janeiro, Fernando Canicais e a namorada viajam pelo litoral brasileiro fazendo paradas de pelo menos um mês em cada lugar. Eles partiram de Búzios, no Rio de Janeiro, e no início de setembro estavam em Porto de Galinhas, em Pernambuco. De lá, deveriam ir para João Pessoa, na Paraíba. Nesses nove meses, sem um roteiro muito fixo, conheceram dezenas de lugares e moraram em Vila Velha (ES), Arraial da Ajuda e Itacaré, na Bahia, Maceió (AL), entre outras cidades, sempre alugando imóveis por poucas semanas (tipo Airbnb).
Bruno Aires embarcou de férias para Portugal, em março, sabendo que terminado os 20 dias de descanso continuaria viajando atrás de bons picos de surfe. De Portugal, foi para o Marrocos, no continente africano, onde ficou dois meses. Depois voltou à Europa e se instalou em Biarritz, no litoral da França. A parada seguinte foi em Lima, no Peru, e de lá para Trujillo, no norte do país, uma vila de pescadores com praias de ondas perfeitas.
O périplo de Bruno, que também viajou acompanhado da namorada, terminou em agosto, quando voltou para casa em Camboriú, no litoral norte paulista – mas por pouco tempo.
Nesse período de estrada, Fernando e Bruno continuaram trabalhando normalmente, de forma remota. Ambos são funcionários da Neon – Fernando é gerente de produto; Bruno, gerente sênior de design.
Para não perder talentos e, principalmente, atraí-los, a fintech tem no Neon Em Todo Canto um benefício valorizado por profissionais como Bruno e Fernando, os chamados nômades digitais: jovens (na casa dos 30 anos), talentosos e que fazem questão de conciliar vida pessoal e profissional utilizando a tecnologia para isso.
“Se não houvesse a possibilidade do (trabalho) remoto, acho que estaria fora do mercado de trabalho formal”, diz Aires. “Sempre gostei da vida ao ar livre. Acordo, vou à praia cedinho e, mais tarde, quando abro o laptop para trabalhar, estou bem, concentrado, equilibrado, rendo mais”, garante Canicais. “A única coisa de que preciso é uma boa conexão”, finaliza.